Como um dos maiores distribuidores de medicamentos do Brasil se reinventou para atender a demanda
Fundado em 1996 por Carlos Mafra, o Grupo Mafra (atual Viveo) é líder na fabricação e distribuição de materiais e medicamentos. São mais de 20 unidades operacionais e centros de distribuição em todas as regiões do país e aproximadamente 4.000 colaboradores diretos.
Fazem parte do Grupo as empresas: Mafra Hospitalar, HealthLog, Tecnocold Vacinas, Diagnóstica Cremer, Byogene, Biogenetix, Vitalab, Diagnóstica Cremer, Flexicotton, Daviso, Far.me, FW, Tecno4, Pointmed, Apijã, Laborsys, Macromed, Cirúrgica Mafra e dona de marcas conhecidas como Cremer, Topz, Embramed e Salvelox.
Começa o desafio
Em março de 2020 nosso país foi surpreendido com a chegada da pandemia. Esse novo quadro trouxe uma escassez generalizada de materiais. Para se ter uma ideia do impacto na área de saúde, o Brasil consumia cerca de 10 milhões de máscaras por mês. A partir desse momento, a demanda aumentou para mais de 200 milhões de máscaras, que provinham quase em sua totalidade da Ásia.
Além disso, após o decreto de calamidade pública, começaram os confiscos de materiais pelo governo. ‘’Nós tínhamos o nosso processo de recebimento e expedição, e, a qualquer momento chegava a polícia militar com um mandato e levava os nossos estoques, principalmente luvas e máscaras. E isso começou a nos prejudicar demais’’, relata Villeon Jacinto, Supply Chain Director no Grupo Mafra.
Diante desse cenário, os profissionais de Supply Chain tiveram que se desdobrar para conseguir garantir o suprimento de materiais necessários para os hospitais que atendiam pacientes com Covid. 15 milhões de máscaras foram trazidas da China, em parceria com empresas aéreas que fretaram aviões de turismo e fizeram viagens em rotas alternativas até chegar em terras tupiniquins. De forma paralela, o Grupo também se organizou para a produção de alguns elementos como o álcool em gel.
A crise trouxe à tona a fragilidade de insumos no setor da saúde no nosso país. Ficou clara a necessidade de incentivar a fabricação local. Produtos simples, que podem ser facilmente produzidos aqui, eram, quase que totalmente comprados na China. Atualmente diversas empresas já se dedicam nessa produção, o que auxiliou e muito o trabalho na Cadeia de Suprimentos.
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