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Cadeia de suprimentos: 7 melhores práticas para colaboração

O que gera uma cadeia de suprimentos vencedora? Não é fácil responder essa, mas mapear quais são as melhores práticas para a colaboração é um ótimo começo.

Na competição intensa das cadeias globais de produção é cada vez maior o desafio de gerir com eficiência todos os elos das cadeias de suprimentos. A gestão colaborativa de uma cadeia de suprimentos é tão importante que pode ser a diferença entre o sonhado crescimento sustentável no longo prazo e a temível decadência no curto prazo. Para não seguir este mau caminho é preciso gerir a cadeia de forma eficiente.  Hoje vou te dar boas dicas de como chegar lá!  

O Global Supply Chain Institute, da Universidade do Tennessee, lançou este ano estudo que mostra quais são as 7 melhores práticas para criar e manter a colaboração na cadeia de suprimentos. Veja quais são:

1. Líderes de Supply chain que incentivam a colaboração para melhorar resultados

O estudo mostrou que a expectativa de liderança foi o aspecto número um discutido pelas companhias em avaliação de benchmark. Os líderes de supply chain na organização precisam atuar ao longo de várias funções (S&OP, plataformas, novas iniciativas, orçamentos). Além disso, é esperado que eles desenvolvam com fornecedores estratégicos e consumidores modelos de negócios mais estratégicos que gerem ganhos para os dois lados.

2. Líderes de Supply chain que conheçam a cadeia de ponta a ponta com capacidade de influenciar tanto funções internas quando externas

Para criar um sistema que gera valor em todos os elos, as empresas entrevistadas investiram na formação de líderes através do pleno conhecimento da cadeia de ponta a ponta. O profissional trabalha com tarefas e processos ao longo de todo o sistema para compreender como um pequeno detalhe no fornecedor do fornecedor, por exemplo, ou até na experiência do consumidor, pode destruir valor para a cadeia como um todo.

3. Criação de uma cultura de colaboração na cadeia de suprimentos

Essa instrução é simples de enunciar, mas uma das mais difíceis de aplicar. Moldar cultura não é fácil. O processo começa com a capacidade de liderança citada no primeiro tópico. Para chegar lá, o primeiro desafio a vencer é a gestão dos conflitos de interesse no curto prazo. É natural que a geração de valor coletiva, em determinados momentos, pese mais para um lado do que para outro, mas renúncias no curto prazo levam o grupo ao maior sucesso no médio e longo prazo.

4. Gestão que considera o valor total do negócio

As áreas de supply costumam acompanhar as operações usando muitas métricas, como de segurança, custo, qualidade, entre outras. Mas elas medem aspectos mais duros do negócio e de forma bastante segmentada. A iniciativa de desenvolver métricas sobre a geração de valor total da cadeia foi encontrada como um diferencial nas empresas que serviram para o benchmark do estudo. Alguns exemplos de elementos importantes de serem medidos para noção de valor total são capacidade de resposta, qualidade, estoques, custo do serviço ao consumidor, materiais, risco, termos de pagamento, e vários outros.

5. Ferramentas, sistemas e dados voltados para colaboração

Em empreendimentos globais, sistemas multi-funcionais de colaboração costumam ser extremamente complexos.O desafio aqui é criar sistemas em que os dados sejam fáceis de entender e permitam colaboração eficiente entre pessoas localizadas em lugares diferentes.

6. Ter time externo com estrutura robusta para facilitar colaboração

A primeira fase desta estratégia é alocar os fornecedores na matriz nível de dependência x potencial de valor para decidir qual será o nível de colaboração com os diferentes atores. Feita essa definição, o diferencial encontrado nas empresas foi a prática de usar funcionários facilitadores em praticamente todos os níveis da cadeia. Além disso, alguns mecanismos se mostraram essenciais, como acordos de confidencialidade, aprovação para troca de informações, princípios de repartimento de custos e cortes, entre outros.

7. S&OP efetiva

A experiência mostra que negócios com um processo de S&OP efetivo entregam melhores resultados em comparação aos que não o tem. O estudo mostra que as companhias que tinham S&OP efetivo o avaliaram como o melhor exemplo de colaboração na empresa. E as que não tinham boa efetividade avaliaram como o pior exemplo de colaboração. Por ser um processo que requer contribuições valiosas e estratégicas de cada área, é no S&OP que os líderes da empresa tem a melhor chance de aplicar suas habilidades para cooperação.

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15º Fórum de Compras e Sourcing 

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