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A lógica reversa de Supply Chain depois da crise

A DSM é uma empresa holandesa, líder no mercado de nutrição humana e animal, portadora do maior portfólio de ingredientes nutricionais do mundo. São 23.500 colaboradores atuando em mais de 50 países, espalhados por seis continentes. 

O setor de saúde foi uma das áreas que tiveram grande aumento da demanda com a pandemia, mas por outro lado, uma grande dificuldade de manter a sua cadeia de suprimentos funcionando de forma adequada. 

Entendendo o fluxo de informações

Até então, havia um fluxo de informações que iniciava sempre pelo consumidor. A necessidade na ponta final do processo é que comandava todo o processo de produção e, consequentemente, a procura pela matéria-prima. 

Porém, quando se tem uma fila de espera de mais de três meses para encomendar determinado material, ou mais ainda, quando o seu fornecedor não pode mais te atender e existe uma procura muito maior por determinado ingrediente, qual a melhor forma de proceder?

Nesse caso, o profissional de Supply Chain é obrigado a olhar o processo de forma contrária, iniciando o fluxo pela matéria-prima. Isso exige uma capacidade de planejamento e projeção, que muitas vezes chega a 18 meses de antecipação.

Para definir um bom plano de ataque, algumas perguntas são fundamentais.Enzo Coelho, Supply Chain Manager na DSM, explica quais  ‘’Qual é essa demanda inicial? Como eu faço para atendê-la? Vou precisar de um novo centro de distribuição? Vou gastar muito com frete aéreo? Será que vou precisar de mais turnos? 

Dessa forma é possível fazer o levantamento de todas as informações necessárias para compreender suas necessidades e assim, fazer um bom gerenciamento das suas demandas na área de suprimentos. Toda essa definição estratégica traz resultados tanto a curto, quanto a longo prazo e em uma situação como a que acabamos de viver, é possível passar sem maiores danos para a corporação. 

Clique aqui para assistir a palestra na íntegra

 

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