Por que a Matriz de Gatilhos é essencial para monitorar fornecedores?
Na gestão de terceiros, nem sempre é simples identificar quando um fornecedor precisa de um acompanhamento mais próximo.
É justamente aí que entra a Matriz de Gatilhos, uma ferramenta que organiza critérios, alerta para situações de risco e orienta decisões com mais segurança.
Empresas que lidam com dezenas (ou centenas) de prestadores sabem que pequenos detalhes fazem diferença na saúde trabalhista de toda a operação.
Por isso, metodologias estruturadas, como as utilizadas pela Bernhoeft, tornam o processo mais previsível e reduzem falhas no monitoramento.
Mais do que um checklist de apoio, a matriz funciona como um guia operacional: ajuda a padronizar respostas, acelerar análises e garantir que cada tipo de contratação receba a atenção adequada.
Como funciona a Matriz de Gatilhos?
A matriz é construída a partir de critérios que refletem riscos reais identificados no mercado, desde ocorrências recorrentes até tendências observadas em processos de mobilização e monitoramento.
Esses critérios indicam se um fornecedor necessita de acompanhamento trabalhista e previdenciário mais rigoroso.
Ao combiná-los, cria-se uma leitura clara sobre o nível de atenção necessário. É uma lógica que empresas que investem em governança, como a Bernhoeft, aplicam diariamente em projetos de gestão de terceiros.
Os critérios que compõem a matriz
A seguir, você encontra os principais critérios considerados na Matriz de Gatilhos — apresentados de forma leve e prática, para facilitar a leitura.
Constituição da empresa
A natureza jurídica impacta diretamente a forma como o trabalho é executado, as responsabilidades legais e os riscos envolvidos.
No mercado brasileiro, encontramos diversos tipos societários (MEI, EI, SLU, LTDA, SA etc.), mas a matriz costuma agrupar os modelos em três categorias funcionais:
Autônomo
Profissional pessoa física que atua por conta própria, sem colaboradores. É regido pela Lei 13.467/17.
Por ser PF, demanda atenção especial em termos de vínculos e subordinação — um tema recorrente em análises trabalhistas. (Ótimo ponto para linkar conteúdos sobre riscos do vínculo empregatício.)
MEI/PJ
Microempreendedores Individuais ou pequenos prestadores formalizados, geralmente atuando individualmente, mas com possibilidade de ter um colaborador CLT.
Regidos pela Lei Complementar 128/2008.
Aqui, o risco costuma estar na frequência da prestação, exclusividade e dependência econômica. (Outro ponto potencial para linkar conteúdos de compliance trabalhista.)
ME/Superior
Microempresas e empresas de maior porte (EPP, LTDA, SA...).
Essas organizações possuem obrigações trabalhistas e previdenciárias mais bem estruturadas.
Mesmo assim, falhas em documentação e rotinas podem gerar impactos — e é por isso que o monitoramento contínuo é tão relevante.
Tipo de contrato
A relação entre contratante e contratado pode ocorrer de diferentes formas. Na matriz, elas são organizadas como:
Autônomo – PF que presta serviços individualmente.
Sócio – PJ cujo sócio executa o serviço diretamente.
Geral (CLT/Estagiário/Jovem Aprendiz) – colaboradores formais da contratada.
Cada formato traz obrigações e riscos distintos. Por exemplo, contratos onde o sócio presta o serviço diretamente podem levantar alertas de pessoalidade e subordinação. É por isso que empresas especializadas em gestão de terceiros, como a Bernhoeft, fazem análises específicas para cada cenário.
Local da prestação do serviço
Sede da contratada – quando o trabalho é executado nas instalações da própria prestadora.
Sede da contratante ou terceiros – quando o serviço ocorre dentro da operação da empresa que contratou (ou de um cliente dela).
Em geral, quanto mais inserido o prestador está na rotina da contratante, maior tende a ser o risco trabalhista — e, portanto, mais criterioso deve ser o monitoramento.
Tempo da prestação
Até 30 dias – serviços pontuais e de baixa recorrência.
Acima de 30 dias – serviços contínuos e mais sujeitos à formação de vínculo.
Aqui, o tempo funciona como um gatilho clássico: prazos mais longos exigem atenção mais minuciosa.
Quantidade de pessoas envolvidas
1 pessoa – prestação individual.
2 ou mais pessoas – equipes com múltiplos colaboradores.
Quanto maior o número de pessoas envolvidas, maior o impacto potencial em caso de falha trabalhista e maior a necessidade de controle sobre documentação, ASO, treinamentos etc.
Exclusividade
Prestação exclusiva – serviço realizado somente para a contratante.
Não exclusiva – prestador atende diversas empresas.
Exclusividade costuma demandar atenção especial, pois pode indicar risco de pessoalidade e dependência econômica.
Por que a Matriz de Gatilhos é tão importante?
Quando bem estruturada, a matriz ajuda a responder perguntas essenciais:
Quem precisa ser monitorado de perto?
Quais documentos devem ser exigidos?
Quais riscos estão mais presentes naquele tipo de contrato?
Na prática, ela evita análises genéricas e direciona o foco para onde realmente importa.
Empresas que trabalham com gestão contínua, como a Bernhoeft, que monitora milhares de fornecedores em operações complexas, sabem o quanto essa lógica ajuda a antecipar riscos antes que se tornem problemas.
Este conteúdo é uma adaptação de um material publicado originalmente pela Bernhoeft.
Se você quiser explorar exemplos práticos, modelos de aplicação e entender como a Matriz de Gatilhos funciona em uma op

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