Confira os destaques da Jornada de Supply Chain
Nos dias 21, 22 e 23 de julho a Live University promoveu a Jornada de Supply Chain, evento totalmente online que reuniu os melhores executivos de Supply Chain para compartilhar cases de sucesso e tendências para a área.
Durante os três dias de evento mais de 10.000 inscritos puderam participar de palestras de grandes empresas como Grupo Boticário, Mercado Eletrônico, GPA, Siemens e mais. Separamos os melhores momentos do encontro para aqueles que desejam relembrar o conteúdo ou não puderam participar. Confira!
Primeiro dia
Dividido em duas trilhas, no primeiro dia tivemos a palestra de Marcelo Corio, Head of Logistics no Burguer King. Na sua palestra sobre “Machine Learning aplicado à gestão de estoque no BK”, o executivo contou como superou o desafio em garantir o atendimento completo dos pedidos dos consumidores.
A partir do projeto “Pedido Sugerido”, plataforma de Machine Learning integrada com sugestão automática para as lojas, foi possível otimizar a relação pedido x estoque x demanda e reduzir erros e desperdícios.
Esse é o primeiro exemplo de como a indústria 4.0 pode transformar o Supply Chain e, no caso do fast-food, trazer benefícios de uma maior aderência de pedidos e estoque regulares em todos os CDs implementados.
Ainda no primeiro dia tivemos a palestra de Rodrigo Benitez, Global Head of Warehouse Operations na Bloomberg, que compartilhou dicas de como gerir talentos na área de Supply Chain. “As empresas podem investir em equipes ágeis, com scrum-team operacional, formação de especialistas em dados, especialistas em planejamento de demanda S&OP e tecnologia, como WMS, automação, integração e IoT.”
O profissional aproveitou para compartilhar as habilidades necessárias para o profissional de Supply em momentos de crise dizendo “Liderança, pensamento crítico, tecnologia e data fazem parte do skillset que o cenário atual exige!”.
Segundo dia
No segundo dia, os participantes da trilha azul tiveram durante toda a manhã um workshop sobre “Conduzindo uma análise de mercado no seu Strategic Sourcing” com Alex Leite, Diretor Educacional na LiveU.
O profissional começou o workshop enfatizando a importância de não fazer Strategic Sourcing apenas focado em custo, até porque muitas vezes ele pode ser feito para minimizar riscos. Ainda aproveitou para defini-lo “Strategic Sourcing é um processo contínuo, baseado em fatos para a otimização da base de fornecimento da empresa e melhoria de sua proposta de valor global”.
Já na palestra de Eduardo Multari – professor na Live University e Head of Procurement na Pfizer – o executivo enfatizou as habilidades exigidas repentinamente ao comprador devido à crise, como engajamento virtual com stakeholders e fornecedores, negociação online, gestão de equipes a distância, gestão de risco financeiro e de abastecimento.
Em um contexto geral, também citou as habilidades esperadas para o comprador. “Hoje o mercado busca um profissional de Compras dinâmico, que entenda o negócio, antecipe demandas, tenha inteligência emocional, sensibilidade interpessoal, capacidade de comunicação e seja persuasivo”.
Terceiro dia
Já no terceiro e último dia, o evento deu início com a palestra de Gerson Schmitt, Founder & Chairman na Paradigma, empresa especialista no desenvolvimento de soluções de relacionamento e negociação eletrônica.
Na sua palestra sobre “SRM360: a total virtualização e automação dos relacionamentos com fornecedores”, o executivo afirma que o primeiro passo para solucionar impasses no relacionamento entre comprador e fornecedor, é reconhecer os desafios presentes, sendo eles tempo, economia, gestão, organização, compliance e controle.
Para solucionar esses problemas, a solução SRM 360º, oferecida pela empresa, busca integrar em um único ambiente digital todas as formas de negociação, relacionamento e colaboração entre compradores e fornecedores. Ao adotá-lo, os fatores críticos de sucesso se caracterizam pela produtividade e eficiência, compliance e governança e economia.
No mesmo dia tivemos o debate sobre Transformação Digital com grandes executivos, das empresas Mercado Eletrônico, PepsiCo, Hospital Albert Einstein e Arezzo&Co. Ao serem questionados sobre as principais barreiras na implementação da TD nas empresas, todos trouxeram três pontos em comum: burocracia dos times de TI, integração entre as equipes e custo de implementação.
Luiz Gastão, VP no Mercado Eletrônico – empresa especialista em comércio B2B com comunidades de compradores e fornecedores por meio de uma tecnologia de ponta – complementa dizendo “Para resolver essa burocracia do time de TI é preciso do compromisso da alta gestão. Se não houver um sponsor o projeto não vai para frente. Além disso, quando falamos em reestruturar a área de TI é fundamental trazê-la para o centro do negócio”.
Quando questionado por Alex Leite sobre o processo de implementação em empresas de qualquer porte, Mauro Friedrich da Arezzo afirma “Quando falamos de pequena ou média empresa, é preciso verificar se a estrutura está adequada para ter um time de TI em função da TD. Se a empresa tiver uma infraestrutura e arquitetura frágil, a primeira sprint vai dar problema”.
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