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Como posicionar a área de Supply Chain como agregadora de valor

A Iguá é uma empresa que atua no tratamento de água e esgoto. Possui 15 concessões e três parcerias público-privadas (PPPs). São 18 operações em 6 Estados diferentes, atingindo cerca de 40 municípios. 

De acordo com Gustavo Coelho, Gerente da Cadeia de Suprimentos na Iguá Saneamento, um grande desafio hoje é conseguir posicionar a área de Supply Chain como agregadora de valor. ‘’Temos essa grande ruptura em que o setor de Suprimentos é visto como um departamento que não gera valor, faz processo demorar e gera uma série de burocracias. Portanto, muitas pessoas não veem isso como algo bom na companhia’’, explica. 

Reconhecendo o problema para encontrar a solução

Para começar a mudar esse panorama, primeiramente é importante reconhecer que existe um problema. Nesse caso, o alto backlog gerava um atendimento fora do prazo. Além disso, a falta de conhecimento técnico resultava em uma baixa aderência de fornecedores locais, falta de FUP interno e externo, e um volume de inservível alto. A soma de todos esses fatores gerava a idea que o Supply não agregava valor ao negócio. 

Após o levantamento de todos esses pontos, vem o próximo passo que é ouvir os envolvidos. Começando pela própria equipe, é preciso entender qual o suporte necessário para que os seus colaboradores evoluam na sua entrega. Depois, é importante perguntar aos fornecedores qual a opinião da sua empresa, e os pontos a serem trabalhados. Finalmente, vêm os clientes internos. Nesse caso, todos os diretores puderam dar a sua opinião quanto às expectativas para o departamento. 

Aí sim vem o momento de criar uma estratégia. Na Inguá, o processo foi focado em cinco etapas: integração de Supply, otimização pela cadeia de valor dos parceiros, capturar ganhos de diminuição do capital empregado, otimização das compras de baixa complexidade e aumento dos contratos por performance. 

O resultado foi impressionante. Em uma pesquisa com clientes internos sobre o atendimento da equipe de suprimentos, numa escala que ia de -100 à 100, a empresa foi de -28 no primeiro levantamento, à 24 positivos, em pouco mais de um ano de trabalho. 

 Clique aqui para assistir a palestra na íntegra

 

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