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Por que é importante uma empresa ter um Plano Diretor de Operações?

Planejar e organizar um conjunto de ações influi diretamente no resultado operacional das empresas. Profissional elenca principais pontos.

Um fato é certo: a meta de toda empresa é ter lucro. Sem este importante item, não tem por que ela existir. E, para tal, ela deve não somente atender as necessidades de seus clientes, como encantá-los. Continuamente. Sempre e de forma sustentável.

Contudo, nem sempre essas expectativas são traduzidas de forma tão trivial. Para que uma organização possa compreender melhor o mercado no qual está inserida, o marketing tem a função de entender os clientes e os competidores, bem como elaborar o posicionamento, de modo que este possibilite a geração de um diferencial competitivo para o negócio.

“A partir dos objetivos traçados, todas as áreas da empresa devem se movimentar a fim de que as metas organizacionais sejam alcançadas, incluindo a produção e a logística. Para que as operações consigam atender às prioridades competitivas, há uma série de atividades e aspectos que devem ser repensados: recursos humanos, layout, tecnologia e processos de produção, processos de gestão e planejamento, sistemas da informação, sustentabilidade, entre outros” afirma o mestre em engenharia, Rodrigo Barros, sócio da Connexxion Consulting – consultoria especializada em Supply Chain Management.

Segundo o profissional, analogamente ao documento desenvolvido pela área de marketing, o Plano Estratégico - o desdobramento da Estratégia de Operações - deve ser traduzido em um documento conhecido como Plano Diretor de Operações. “Este documento deve conter, de modo integrado e sequenciado, todas as mudanças, projetos e iniciativas que devem ser conduzidas, nos médio e longo prazos, bem como os seus respectivos ganhos financeiros e de desempenho operacional, para que as operações desenvolvam competências sustentáveis e atinjam os resultados robustos como contribuição com a estratégia de negócios”, explica.

De acordo com Barros, um Plano Diretor de Operações deve abordar, de modo abrangente, todas as atividades executadas pelas operações, de modo a desenvolver competências necessárias para o seu bom desempenho. Ele elenca aspectos importantes a serem observados:

  1. Melhor localização para as instalações com base no plano de longo prazo;
  2. Seleção e localização dos fornecedores;
  3. Correta alocação dos estoques e seus dimensionamentos;
  4. Tecnologia de fabricação mais aderente para atender os direcionadores de competitividade;
  5. Layout e os fluxos mais adequados para a demanda que a instalação deve atender;
  6. Modelo de distribuição mais pertinente aos clientes;
  7. Estrutura organizacional condizente para o perfil da operação e da empresa;
  8. Cultura da melhoria contínua e gestão da mudança no ambiente operacional;
  9. Indicadores-chave (KPIs), o processo de gestão e o plano de comunicação;
  10. Sistemas de informação mais aderentes aos requisitos da operação;
  11. Práticas ESG;
  12. Gestão dos riscos e os planos de contingência;
  13. Monitoramento das expectativas dos stakeholders e dos competidores.

“Portanto, como se constata nos itens citados acima, para que seja possível garantir o alinhamento de todas as funções exercidas pelas operações com as prioridades competitivas determinadas pela estratégia do negócio, faz-se necessário a elaboração de um Plano Diretor de Operações. Este plano deve consolidar a visão de futuro das operações e entregar um alto nível de mapa de organização de tarefas, denominada roadmap, com todas as iniciativas e projetos a serem implantados, bem como os seus respectivos ganhos e benefícios, com competências desenvolvidas para o longo prazo”, enfatiza o profissional.

Ele afirma que todo este planejamento tem como objetivo tornar as operações um instrumento de geração de vantagem competitiva sustentável e robusto para a empresa. “Logo, a percepção de valor gerado pelas atividades operacionais não deve ser limitada àqueles que as executam, mas, também, possam ser percebidas por todos que tenham algum tipo de contato direto ou indireto com ela como, por exemplo: clientes, fornecedores e potenciais clientes”, finaliza Rodrigo Barros.

Connexxion Consulting

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