Já chegou numa loja ou supermercado e não encontrou aquele produto que você mais gosta? É frustrante, né. Qual foi a sua reação? Procurou outro estabelecimento? Deixou de frequentar aquele lugar?
Quando isso acontece, pode ter certeza que houve um problema de Supply Chain. Em alguns casos, um erro como esse é mortal para um negócio, que pode ver um cliente ir embora e nunca mais voltar!
Quando falamos em Supply Chain, estamos nos referindo ao Supply Chain Management (SCM) ou, traduzindo para português, Gestão de Cadeia de Suprimentos. Essa ideia surgiu em uma entrevista dada ao jornal Financial Times em 1982 pelo consultor de negócios Keith Oliver, tido hoje como o pai do termo.
O que ele fez foi resumir em três palavrinhas um dos grandes fenômenos que mudou a gestão das empresas nas últimas décadas. O conceito tem por base duas ideias principais:
1- Os produtos finais vendidos ao consumidor são frutos de um esforço coletivo envolvendo várias organizações, que são os membros da chamada cadeia de suprimentos.
2- As cadeias de suprimentos sempre existiram, mas as empresas só olhavam para o próprio umbigo! Elas não prestavam atenção na complexidade envolvida da criação de um produto final, que passa pela matéria prima, diferentes processadores e transportadores.
Pensar o Supply Chain como um processo integrado levou essas organizações a um nível completamente novo. Quando começaram a compartilhar informações, elas perceberam o poder do trabalho em parceria.
Essa atuação conjunta possibilitou como nunca antes eliminar as ineficiências de uma cadeia como um todo, não só em cada empresa dentro das suas quatro paredes.
Para começo de conversa, logística e Supply Chain não são a mesma coisa. A logística da conta do transporte de mercadorias, da segurança delas e das tecnologias de monitoramento para garantir a entrega corretamente. Já o Supply Chain abrange tanto a logística como todos os processos desde a retirada da matéria-prima até a chegada do produto pronto ao consumidor final.
A logística tem um papel fundamental dentro da cadeia de suprimentos porque os custos de frete e armazenamento podem se tornar os maiores de uma cadeia, então é crítica a importância do controle e gerenciamento de todos os detalhes logísticos.
Muita gente até confunde a gestão de fornecedores com a gestão da cadeia de suprimentos em si. Mas essa confusão tem uma razão, porque é aqui onde o profissional de supply gasta boa parte do seu tempo. A gestão de fornecedores passa pela negociação de preços de insumos, gestão de qualidade, auditoria, mensuração de métricas de performance dos fornecedores e muito mais.
Essa área também é responsável pelo estabelecimento dos acordos de nível de serviço, os chamados SLA (Service Level Agreement). É preciso usar esse contrato para ter regras claras e objetivas sobre o que é esperado da prestação de serviço de determinado fornecedor, bem como as punições cabíveis para quando ele não entregar como o prometido.
Não é por nada que a gestão da cadeia de suprimentos tem hoje um papel estratégico gigante nas companhias. O seu uso com qualidade tem um potencial enorme para reduzir custos e aprimorar a experiência do consumidor, ou seja, entrega maior valor com menor gasto de recursos.
A gestão eficiente gera, por exemplo, parcerias com fornecedores e transportadoras a preços competitivos e com alto nível de serviço. Produtos são entregues no prazo e não há ocupação desnecessária de espaços. O resultado de um processo otimizado e inteligente é o aumento nos lucros e na satisfação do cliente, cumprindo assim o objetivo final de todo o processo.
Se você pensa em se capacitar na área de Supply, um bom lugar para começar é conhecer o Inbrasc, a nossa escola de Supply Chain. Lá você vai encontrar workshops, eventos, especializações e os programas dos nossos MBA´s em Supply Chain e em Compras.