As transportadoras cumprem um papel fundamental quando falamos de Supply Chain. Porém, os modelos tradicionais rodoviários e aéreos, a cada dia vem perdendo mercado para novos players, que trazem inovações a cada dia para o setor. De acordo com a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), atualmente existem no Brasil, cerca de 150 mil empresas do ramo. Trata-se de um business gigante, mas que tem se distanciado das necessidades reais do cliente.
Para Mario Rodrigues, fundador e CEO da Frete Rápido, o problema está na falta de conectividade. ''As transportadoras investem muito em frotas, filiais, segurança e pessoas/ quando na verdade elas precisam de visibilidade e precisão. Conseguir acompanhar em um só lugar todos os seus pedidos. É necessário ter dados para conseguir fazer uma previsão do que realmente vai acontecer. Senão, acabamos com empresas que contratam um serviço de frete a 15 reais, mas no final recebem uma fatura de 40 reais'', explica.
Atualmente existem uma série de ferramentas que auxiliam e facilitam a logística. Um exemplo significativo para o cliente é o cálculo de cubagem (relação entre peso e volume da carga que será transportada). A escolha da embalagem é extremamente importante e determinante no valor do serviço. Imagine um jogo de Tetris, em que você precisa encaixar caixas de diferentes formatos em um determinado espaço. Sem as ferramentas tecnológicas adequadas para esse cálculo, é muito comum que a transportadora cobre um valor pelo serviço, e na hora da montagem das caixas esse valor aumente, justamente pelo mal aproveitamento do espaço.
Além disso, é importante trabalhar na interface dos canais de venda. Pensar na experiência do consumidor é fundamental. Permitir a todos os seus colaboradores, diretos e indiretos, consultar preços de entregas, prazos, contratar fretes e rastreá-los através das mídias sociais pode ser um diferencial para se destacar no mercado.
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