Especialmente no momento em que vivemos, com o aumento do custo operacional gerado pela pandemia, a terceirização é um caminho muito adotado pelas empresas para redução de custos. Por isso, é fundamental saber quais os indicadores corretos para conseguir avaliar de forma assertiva o resultado na adoção de fornecedores.
Quando tratamos de avaliação de terceiros, existem três pontos fundamentais que precisam ser avaliados:
1- Para avaliar seus fornecedores é fundamental ter indicadores em mãos:
Não é possível chegar a uma conclusão assertiva se baseando apenas em “achismos”. É preciso fazer um levantamento aprofundado dos dados e ter as informações corretas para uma tomada de decisão.
2- Entender quais são os melhores indicadores para avaliar os riscos dos fornecedores
De nada adianta colher uma série de dados, se forem os indicadores errados. É preciso compreender que os indicadores variam conforme o setor e a situação. Não existem indicadores padrões para fornecedores de uma forma geral.
3- Quais as ações que podem ser adotadas para a mitigação dos riscos
E finalmente, é importante estar atento aos resultados. Ter um relatório maravilhoso, com milhares de dados serve apenas para sobrecarregar a equipe se ele não provoca melhorias visíveis. O objetivo precisa ser cumprido.
De acordo com Bruno Santos, Gerente de Gestão de terceiro na Bernhoeft, é preciso ficar atento aos relatórios. “Todo relatório precisa gerar uma ação. Se for só para dar trabalho e ficar acompanhando, é melhor deixar esse indicador de lado porque ele não vai fazer sentido. Além disso, é importante ser detalhista nos relatórios que serão apresentados ao fornecedor. Muitas vezes o fornecedor tem uma determinada prática apenas por falta de conhecimento. Apresentar de forma minuciosa o problema, auxilia o processo de regularização da situação”, afirma.
Além disso, facilitar a leitura dos dados é algo fundamental. Digamos que você tenha quatro fornecedores possíveis para um serviço e precisa indicar qual o melhor. Nesse caso, a utilização de um score pode ser muito mais eficiente do que a apresentação de dados e estatísticas soltas. O caminho é sempre pensar na personalização e compreender o que é realmente importante, para reduzir custos e riscos não só na contratação, mas também no processo de análise em si.
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