Pesquisas apontam que em 2020 para cada especialista formado em Supply Chain, existirão seis posições a mais a serem preenchidas. Mas ao contrário do que se imagina, os profissionais altamente operacionais não se qualificam para a maioria dessas vagas.
O skillset mudou e atualmente, outras competências são exigidas neste novo perfil profissional de supply chain: capacidade de liderança, pensamento crítico, especialistas em tecnologia e dados, etc.
O perfil do profissional também reflete a forma como ele enxerga a sua posição dentro da empresa. Apenas 25% dos colaboradores deste setor sentem que Supply chain tem a mesma importância que outros departamentos. Esse número cai ainda mais quando falamos de entender esse profissional como um elemento estratégico na empresa. Somente 13% conseguem atribuir essa importância.
Isso é facilmente explicado quando pensamos no colaborador unicamente operacional, que não desenvolveu as competências que citamos acima. De fato, será difícil que ele tenha uma posição estratégica dentro da corporação.
Dentro desse cenário, se identificou que alguns fatores são fundamentais para atrair esses novos talentos:
Flexibilidade de horários e local (home office)
Identificação com a cultura da empresa (Iniciativas de sustentabilidade por exemplo)
Desafios e Oportunidades (Propósito, projetos e tecnologia, oportunidades em carreira)
Remuneração (Benefícios e participação)
Para atender essas necessidades, é de extrema importância que o gestor de Supply Chain trabalhe em parceria com o setor de recursos humanos. Oferecer uma remuneração adequada, com plano de carreira transparente e compromisso do gestor com a evolução desse colaborador, além de um ambiente saudável de trabalho e treinamento contínuo, com reconhecimento dos pontos positivos e negativos. Esses têm sido aspectos fundamentais para atrair e manter essa nova força de trabalho.
O líder tem um papel fundamental nesse aspecto. “É papel do líder abraçar a diversidade, o que melhora a criatividade, a solução de problemas e até o resultado financeiro e operacional. Além de despertar a responsabilidade do profissional, fazendo ele se sentir parte integrante da equipe e finalmente ter empatia e entender a velocidade e skills de cada um, para saber como alinhar esse time”, afirma Rodrigo Benitez, Global Head of Warehouse & Distribution Operations na Bloomberg.
Através dessas novas competências, as equipes de supply chain têm assumido papéis cada vez mais estratégicos dentro das empresas. Consequentemente há um aumento significativo na demanda, tornando o mercado muito favorável para quem deseja trabalhar nesse setor.
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