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O impossível é questão de educação

Written by Live University - Inbrasc | Jun 26, 2017 2:00:09 PM

“O objetivo da arte não é representar a aparência exterior das coisas, mas seu significado interior”. Esta frase, atribuída a Aristóteles, tem grande importância para este artigo, mas vamos manter o porquê em segredo, pelo menos por enquanto. Você deve estar se perguntando por que uma universidade que se dedica a lecionar temas relacionados a negócios está publicando um texto sobre arte, não? Calma, tudo fará sentido!

Se você é aluno da Febracorp Live University ou leitor assíduo do blog, é provável que lhe tenha chamado atenção o cubo diferente que estampa nossas paredes e nosso site. Pois é, não é à toa que ele está ali: como toda boa arte, representa o significado interior da missão de nossa universidade. Mas ainda não é a hora de ligar os pontos, tenha paciência.

A representação do impossível

Maurits Cornelis Escher, gravurista holandês, sem dúvida alguma foi um homem à frente de seu tempo. Nascido em Leeuwarden, na Holanda, na última década do século XIX, seguiu trajetória comum à maioria dos artistas: embora tenha produzido vasta obra, conseguiu reconhecimento apenas no fim de sua vida – e, principalmente, postumamente.

Dedicou seu trabalho a desafiar os limites da realidade, com gravuras que jogam com várias perspectivas na mesma ilustração. Os olhos se perdem procurando a lógica entre os elementos – tudo em vão, pois ela é impossível. Eis a palavra que tanto intrigou Escher. Suas obras, especialmente aquelas produzidas no fim de sua vida, são representações gráficas daquilo que não pode ser concebido em nossa realidade tridimensional.

Leitores inteligentes que são, já devem ter previsto aonde vamos chegar. O cubo gravado por Escher foi escolhido como logotipo de nossa universidade porque é a obra que representa da forma mais descerimoniosa o impossível; é a analogia perfeita para nossa missão.

Henrique Gasperoni, fundador e diretor executivo da Febracorp Live University, explica que “quando idealizamos a universidade, nossa ideia era que pudéssemos oferecer para o aluno uma experiência diferente de tudo aquilo que ele já viu, na vida inteira, na escola ou na faculdade. Nós não queremos saber se o professor é doutor, qual é seu background acadêmico; o mais importante é a experiência profissional dele e como ele vai conseguir transmitir para nossos alunos essa experiência e ensiná-los a aplicá-la em suas empresas”.

A arte e a ciência são simbióticas e imortais. Há mais de três milênios, Aristóteles cunhou definição que, há 50 anos, Escher representou à luz de sua experiência. Em pleno século XXI, elas inspiram pessoas ao redor do mundo a questionar o status quo e abrir caminho para novas ideias.

Se lhe dissessem que uma universidade não tem provas, dispõe de um corpo docente que, em vez de formado por mestres e doutores, é repleto de diretores de grandes empresas, baseia seu conteúdo programático primordialmente nas demandas de mercado e exige de seus alunos avaliações do professor após cada aula, você provavelmente tacharia a história de inverossímil, ou diria que estão falando de outra coisa que não de uma universidade.

Quando adolescente, ainda estudando arquitetura, Escher também teve seu trabalho questionado. O diretor da escola dizia: “sua obra é muito cerebral, não é suficientemente emocional nem lírica”, como se os parâmetros vigentes fossem os únicos a serem considerados. Se de fato fossem, não haveria progresso na humanidade.

Nos anos 60, já em plena maturidade artística – e já tendo provado que estava errado o diretor –, ele previu: “grave minhas palavras: esse é só o começo de um mundo que vai se libertar de velhos tabus”.  Não poderia estar mais correto. Sabemos, hoje, que não há mais espaço para dogmas impostos verticalmente, sem que haja discussão sobre sua pertinência. E que bom que seja assim!

Isso vale também para a educação: por que ela tem de ser como sempre foi?

Menos teoria, mais prática

Se oferecemos cursos que visam ao aprimoramento das habilidades profissionais de nossos alunos, não faria sentido prepararmos aulas com base no conteúdo acadêmico, típico de cursos stricto sensu. Ao contrário, escolhemos os temas dos cursos segundo as propostas dos executivos que integram o conselho deliberativo de cada uma de nossas escolas.

Henrique Gasperoni explica que “enquanto as faculdades estão olhando para os livros, nós estamos olhando para o mercado. Queremos estar três passos à frente, por isso, para definir um tema de curso, nossos conselheiros, que são executivos de grandes empresas, se reúnem e discutem o que é relevante para o presente e o futuro daquele mercado, e chegam a um consenso sobre o que iremos lecionar”.

Não às provas!

Não precisa se descabelar: na Febracorp Live University, não acreditamos no conceito de prova. “A gente não quer saber se você decorou a fórmula ou se você sabe tudo de cabeça. O que queremos é que você desenvolva seu conhecimento na prática, então a cada módulo dos nossos cursos, você tem de apresentar um trabalho, com uma empresa real, onde você aplicou aqueles conceitos”, enfatiza Gasperoni.

TCC, para nós, é the shift project

Lembra-se daquelas noites em claro que lhe exigiu o trabalho de conclusão de curso? São poucos os que podem dizer que o TCC foi algo além de pró-forma... Não aqui: em consonância com a metodologia sem provas, preferimos saber o quanto você consegue aplicar em seu dia a dia profissional aquilo que aprendeu durante as aulas.

Por isso, o trabalho final, diferentemente do assumido nos moldes tradicionais, é um projeto – a que chamamos the shift project – que deve ser desenvolvido, com acompanhamento e orientação de um docente, na empresa de atuação do aluno. A avaliação é feita por uma banca, composta por professores e conselheiros, baseada nos resultados práticos trazidos pelo projeto.

Avaliação de vez em nunca, nunca mais

Você já percebeu como as empresas cada vez mais se preocupam com a opinião dos clientes sobre seu produto ou serviço? Para quê? Claro, para adaptá-los a seu público-alvo e torná-los melhores. Essa lógica rege a relação entre a Febracorp Live University e seus alunos – afinal, educação está entre as coisas fundamentais da vida.

Gasperoni observa que “a cada aula, o professor é avaliado pelo aluno, o que não acontece em nenhuma outra universidade. Nós temos um conceito que prevê que a experiência dos alunos é o mais importante, por isso precisamos constantemente de seu feedback para sempre melhorar nossas aulas”.

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Você também gosta de desafiar os limites do impossível? Procura experiências de ensino inovadoras que lhe preparem para o mercado, com didática voltada para a prática? Então seja um aluno da Febracorp Live University!