Uma das principais companhias de varejo farmacêutico, o Grupo DPSP nasceu da fusão das Drogarias Pacheco com a Drogaria São Paulo. São cerca de 1.400 lojas, espalhadas por nove Estados brasileiros, mais o Distrito Federal.
O setor de compras do grupo, assim como é comum nas empresas de varejo, assumia um papel pouco estratégico, com a missão apenas de atender as demandas mais operacionais. Para transformar esse departamento e incluí-lo de fato como um centralizador, diversos passos precisaram ser implementados. “Não foi um processo fácil. Ainda havia a resistência de uma parte da diretoria, mas com a chegada da pandemia, tudo foi acelerado e conseguimos implementar”, afirma Lucas Monteiro Amado, Executivo de Compras da DPSP.
Como as compras não eram centralizadas, não havia acompanhamento dos contratos e não era possível mensurar com exatidão quanto do orçamento designado estava em uso. A utilização de uma ferramenta de tecnologia que registra cada passo desde a solicitação até o fechamento de uma negociação, trouxe grandes benefícios.
O grupo optou por não contratar uma consultoria. Toda a implementação tecnológica foi feita em parceria com a equipe de TI, respeitando o ritmo e conhecimento dos processos internos. É um caminho árduo e trabalhoso, mas que sem dúvidas traz seus frutos.
Hoje é possível saber exatamente em que setor determinado contrato parou, e solicitar ao gerente de cada departamento a agilidade do processo. Além disso, os valores exatos de saving em cada negociação conseguem ser calculados.
Designando as etapas operacionais aos softwares, a equipe de compras teve um grande aumento na produtividade, o que tornou possível adotar uma visão muito mais estratégica e participar ativamente das decisões da empresa. “Antes a gente tinha que bater na porta e pedir licença para entrar. Hoje não. Hoje as áreas abrem a porta pra gente e nos convidam para entrar”, explica Monteiro.
Elevar o departamento de compras ao papel de protagonista traz diversos ganhos para a empresa. A otimização da experiência pode ser sentida de forma positiva desde os colaboradores, até os clientes. A facilitação da comunicação, gera transparência e termina criando uma relação de muita confiança entre a empresa e seus fornecedores. O impacto pode ser sentido de várias maneiras, inclusive financeiramente.
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