Chegamos à Indústria 4.0 com automações e inovações, mas o que isso significa para Supply Chain e Compras? Simplesmente que não há possibilidade em expandir ou seguir crescendo sem que haja um controle otimizado, seguro e com mais velocidade.
A Era Digital chegou com força para transformar o que era linear em disruptivo, o que era segmentado em compartilhado e o que era repetitivo em atividades multidisciplinares. Todos conectados e trabalhando colaborativamente. Um exemplo prático disso é o comércio digital que pode ajudar as companhias a administrarem um maior volume de atividades, funções ou demandas com uma capacidade física menor.
É possível conectar processos utilizando Internet das Coisas – IoT; aplicar a Robotização – RPA às rotinas repetitivas, usar Inteligência Artificial como o Big Data e BOT e ainda deixar toda a cadeia de suprimentos mais segura com o Blockchain. Mas para que a empresa adote essas inovações e novas tecnologias da transformação digital é preciso contar com o engajamento desde as lideranças até as bases.
Estudos da Harvard Business Review apontam que empresas com maior capacidade digital são melhores na geração de receita. Mas não pense que terá que investir em milhões e ainda que levará anos para começar as implementações. Hoje em dia, com o auxílio das startups, essa realidade se transforma na melhor opção de custos dos investimentos, agilidade nas implementações e otimização dos processos.
Além disso, os processos e procedimentos devem ser coerentes com a era digital. Por exemplo, é preciso ajustar a política de homologação de startups com a realidade, promovendo confiança na utilização das startups previamente homologadas por HUBS ou até mesmo utilizar POC (Prova Conceito) como forma de homologar e selecionar empresas. Desta forma a empresa pode até correr riscos, porém totalmente controlados.
Trabalhar de forma preditiva e prescritiva é fundamentável nesse contexto. É uma maneira de se antecipar e agir, já que estamos presenciando mais atribuições aos humanos para decisões estratégicas e ações repetitivas deixadas para a tecnologia executar com mais visibilidade e controles aprimorados.
O mais interessante da transformação digital é que as inovações moldam outras capacidades como modelos de negócios, os processos da empresa, e claro, para que os serviços ou produtos adquiridos pelos clientes se transformem em experiências únicas.