A Marfrig é a segunda maior produtora de proteínas do mundo, sendo a maior no setor de carne bovina. Com operações presentes no Brasil, Argentina, Uruguai e Estados Unidos, a empresa tem a capacidade de abate de 31,2 k/dia.
Toda a cadeia de abastecimento está baseada em um modelo muito peculiar chamado de PUSH (empurrar). Isso porque é a cadeia de abastecimento que “empurra” todos os outros setores. Se a arroba do animal estiver em um determinado preço que ele precisa ser adquirido, por exemplo, todo o processo deve ser feito imediatamente.
Além disso, uma vez levado para o abate, todas as partes do animal precisam ser destinadas, pois não há como trabalhar com o pedido específico de uma parte apenas do boi, por exemplo. Para gerenciar toda essa logística, é necessário simplificar os processos e buscar a evolução do sistema.
Para isso, a empresa iniciou um plano diretor de logística, utilizando o método GPS (gente, processos, sistemas).
Implementando todas essas mudanças, foi possível ter o controle e agendamento da programação das cargas, além de definir com clareza qual seria o custo de frete por rota. Com o sistema de logística também trouxe o monitoramento total da frota, o que impacta diretamente na gestão de entregas e grades de carga e descarga.
De acordo com Luciano Alves, diretor de logística da Marfrig, criar esse sistema integrado trouxe diversos benefícios para a empresa. “Conseguimos reduzir o nosso custo logístico em mais de 30%, além do mais importante, que foi a redução de mais de 70% da alta taxa de acidentes”, comenta.
Clique aqui para conferir a palestra na íntegra